quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cavadinha do Neymar: irreverência ou irresponsabilidade?

O pênalti perdido pelo Neyma(la) ontem mereceu uma atenção maior que a necessária para imprensa esportiva. Fala-se mais nisto (acho que somente nisto) do que propriamente do primeiro jogo final da Copa do Brasil.
E o pior é que isto não surprende.
Situações como essa são um prato cheio para os colunistas e blogueiros oportunistas de plantão. Os comentaristas, com poucas exceções (Paulo Calçade), determinou boa parte do espaço que possuem na mídia para "descer a lenha" no pupilo do Robinho versão new generation. Dê uma olhada, por exemplo, na cobertura feita pela Espn Brasil e a maioria de seus blogueiros, que soltaram afirmações como Neymar arrogante, displicente, mascarado e irresponsável. Gostaria de saber qual seria a reação desses entendedores de futebol caso o moleque fizesse o gol. Será que a análise seria a mesma? Obviamente que não. Certo está o técnico do Santos, Dorival Junior, quando disse que, para a imprensa, se o menino erra é irresponsável e se acerta é irreverente.
O que você acha? Irreverente ou irresponsável a cobrança do boleiro da vila?
obs: para quem mora em Marte e não viu o pênalti polêmico esse é o link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=nX9UEwcvEfs

quarta-feira, 28 de julho de 2010

MC Horse

Qual das fotos abaixo é o Felipe Melo?





Será que após o fracasso na Copa do Mundo, o (ex)volante da Seleção estaria pensando em se lançar como rapper? Entre as mulheres hortifrutigranjeiras lançar CD virou moda!
Bom, até podemos sugerir um nome: MC Horse. Que tal?
É amigo, que fase!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Parreira: de novo?


Admito que não sou muito apreciador dos comentários do crack Neto, especialmente porque, para ele, existem uns quinhentos e três jogadores, em cada posição, que merecem lugar na seleção. Mas há algo que concordo com nosso boleiro analista: ninguém agüenta mais o Ronald Golias, ou melhor, o Carlos Alberto Parreira na seleção brasileira!
Esse comentário do caríssimo ex-jogador do timão (de proa, né..) surgiu depois dos boatos que circulam ao redor do nome de Parreira como coordenador técnico da seleção.
Mas espera aí. Se os boatos tornarem-se realidade não estaria a CBF indo de encontro com a palavra tão em voga nos últimos 4 anos (que começou justamente após a eliminação da seleção na copa de 2006, em que era treinada pelo dito cujo profissional): RENOVAÇÃO?
O amigo do ex-técnico frânces Raymond Domenech tem mais tempo de seleção brasileira do que a Hebe Camargo de televisão.
Digam, por favor, à CBF que a renovação precisa ultrapassar as 4 linhas do gramado (aliás, o alcance precisa chegar à própria Direção da respectiva Confederação).
Só me faltava chamarem o Zagallo novamente.
É brincadeerrraaa, como já dizia o crack Neto.

domingo, 25 de julho de 2010

Tinga: braçadeira no braço certo!

Na 11a rodada do campeonato brasileiro, Internacional e Flamengo fizeram no Beira-rio um jogo movimentado, apesar do resultado mínimo favorável ao Colorado.
Sobre o jogo, cabe destaque ao Taison que pela esquerda do ataque do Inter fez uma bela partida (grande movimentação e confiança nas jogadas individuais), a qual foi premiada com o gol da vitória. De resto, os grandes e cuidadosos sites fizeram análises coerentes (reais) sobre o jogo (podem lê-las tranquilamente). O Falcão, na transmissão pela Rede Globo, foi ponderado, exceto quando citou os nomes de Léo Moura, Juan (do Fla) e Taison como opções para Mano Menezes (menos, né?!).
Mas não pretendo falar do jogo em si. O destaque, ao meu ver, estava no braço esquerdo do volante colorado Tinga: a braçadeira de capitão. Detalhe: Guiñazu, o capitão do Internacional nos últimos 2 anos, estava em campo. Imposição do técnico linha dura Celso Roth? Não, o Guiñazu estava escalado para ser o capitão do Internacional, porém em respeito à história do Tinga no clube, Guiñazu disse, durante a preleção, que Paulo César Tinga deveria voltar ao Beira-rio como capitão da equipe. Esse fato foi relatado pelo próprio treinador Celso Roth durante a entrevista coletiva após o jogo.
É preciso falar alguma coisa sobre a atitude do Guiñazu? Agora, vocês acham que essa declaração repercutiu na entrevista coletiva? Obviamente, não. E se o treinador viesse a público contando que os jogadores se degladiaram no vestiário? Para repórteres que perguntam: "Celso Roth, sob seu comando o Inter jogou 4 jogos e ganhou todos, tem 100% de aproveitamento, o sr. está feliz?", não dá para esperar muito!
Sobre a braçadeira colorada, creio que está no braço certo!
Internacional e São Paulo promete ser um grande duelo.
Obs.: Por ter sido expulso no último jogo da final da Libertadores de 2006, Tinga está fora do primeiro jogo contra o São Paulo.
A diretoria colorada tentou recorrer da suspensão alegando prescrição, mas confesso que não sei o desfecho oficial. Se você souber, comente!

sábado, 24 de julho de 2010

Renovação: substituição de jogadores ou adeus à burocracia

Eis que temos o treinador da nossa Seleção. Mano Menezes. Sob sua responsabilidade: renovação.
As declarações do Presidente da CBF, Ricardo Dercy Gonçalves Texeira, foram todas nesse sentido, o que não poderia ser diferente num momento pós-eliminação.
Pois bem. Em 2006, o discurso foi o mesmo (pessoa e contéudo). Dunga, o substituto de Parreira, deveria iniciar um processo de renovação. Roberto Carlos (o Felipe Melo da época), em entrevista ao Fantástico (óbvio!) pronunciou o término de uma geração.
Quatro anos se passaram, mais um eliminação precoce e percebe-se que a renovação não se operou com a mesma força que o próprio substantivo denota. Boa parte daquele elenco fez parte do grupo de 2010 e a Seleção Brasileira seguiu burocrática, sem opção. Se fosse a Seleção Brasileira de Críquete (Cricket para Luciana Gimenez), de fato, não haveria opção, mas no futebol?
Em 2006, a palavra renovação foi posta com o significado de "substituição de jogadores", devido ao fim de ciclo, além do "resgate do amor à camisa", conforme pregava/insistia Dunga (que poderia ser garoto-propaganda da Dudalina!), hoje, creio que o discurso não deva ser o mesmo, ou pelo menos, o significado da renovação não deva se limitar a simples substituição de jogadores. Mais do que trocar um jogador por outro, o que é natural (ou veremos Gilberto Silva na Copa de 2014?), é preciso reavaliar o futebol (técnico/tático) apresentado pela Seleção Brasileira.
Futebol são 11 contra 11 e, sem descobrir a roda, é preciso opções tática e humana para aniquilar o adversário. Táticas todos sabem sobre todas. Opções humanas dispomos, como ninguém, de várias e ótimos. Cabe ao treinador conciliar tática e humana (técnica). Tarefa díficil? Acho que para o técnico da Seleção Brasileira de Críquete (existe, sabia?!) a situação é bem pior.
Adeus à burocracia na Seleção Brasileira.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Novo treinador da Seleção by Rede Globo


De início, o assunto não poderia ser outro: as especulações sobre o novo treinador da Seleção Brasileira.

Especulações? Não para o site Globo.com que, pela manhã, cravou: "Muricy é o novo treinador da seleção brasileira". No clicrbs, no mesmo horário, abria-se um debate entre Macedo e Wianey sobre a "escolha".
No site da CBF, nada. Outros sites seguiam reticentes, como a Folha: "Presidente da CBF e Muricy Ramanho se reúnem em clube do Rio de Janeiro".


É, faltava o anúncio para confirmar a afirmação do site. Eis que não saiu! As informações veiculados posteriormente desmentiram o cuidadoso site Globo.com e o Clicrbs, os quais mudaram o discurso (na cara dura).

Neste momento, está no ar o programa "Tá na Área", do Sportv, onde se reúnem os maiores videntes do jornalismo esportivo nacional.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

prancheta do joel: por quê?

Você deve pensar: prancheta do joel, outra manisfetação de zombaria ao atual técnico do Botafogo. Engana-se. É verdade que Joel já sofreu todos os tipos de deboche pela imprensa esportiva nacional, muito pela sua figura folclórica. Mas para esses blogueiros o nome remete mais ao carisma do referido técnico do que qualquer outra coisa. O identificação do blog quer demostrar também a constante inconstância (incoerência) dos comentários realizados pela mídia futebolística brasileira. Joel e sua prancheta são os melhores exemplos disso. De um técnico sem credibilidade e lembrado mais pelo instrumento de trabalho usado fora do campo do que propriamente pelo trabalho feito na carreira ao estrelato repentino de "rei do rio" e, recentamente, lembrado a técnico da seleção brasileira. Absurdo? Não. Isso é o corriqueiro no dia a dia das mesas redondas do país. Basta analisá-las um pouco. Vamos, então, fazer o inverso: analisar o analista (a imprensa). Um dia caçador, outro caça.
Bem-vindo!