segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dança dos treinadores: 263788° ato

Assim como o Templo Expiatório da Sagrada Família (Barcelona), cuja obra se iniciou em 1882 e ainda não foi concluída, a dança dos treinadores segue no seu infindável embalo.

A história é sempre a mesma. No entanto, nas últimas rodadas a velha e clássica dança entrou num ritmo interessante. Iniciou-se com a questionada demissão de Dorival Jr., que na tentativa de conter o Todo Poderoso Neyma(la) acabou dançando sozinho. Por pouco tempo, é bem verdade, pois no dia seguinte, desembarcava em Belo Horizonte como novo comandante do Atlético-MG, que havia demitido o descompassado Varderlei Luxemburgo.

Por sua vez, Luxa está cotado para fazer o padedê (pas-de-deux para Luciana Gimenez) com a Patrícia perdida Amorim. Após 10 jogos, 1 vitória e a saída de Zico, foi o treinador Silas que dançou. Aliás, o Flamengo é o baile dos horrores: ex-presidente atacando ex-aliado, presidente sem saber o que fazer, contratações desastrosas, etc. Detalhe: ninguém quer deixar o salão.

O São Paulo faz o tipo festinha americana: fica segurando a vassoura e quando tem vontade a deixa com alguém, que deve sair da pista. Dessa vez, quem ficou com a vassoura foi o sem-costa-quente Sérgio Baresi. Em seu lugar, Paulo César Carpegiani, que não resistiu aos encantos ($$$) de Juvenal Juvêncio (O atravessador).

No baile, o Atlético-PR troca vários olhares, mas pegar mesmo, por enquanto, nada!

Nenhum comentário:

Postar um comentário